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O Conselho Regional de Medicina de Roraima (CRM-RR), por meio do Departamento de Fiscalização, realizou uma vistoria nessa quarta-feira (24), em conjunto com a Polícia Civil e a Sociedade Roraimense de Oftalmologia, após receber uma denúncia de exercício ilegal da medicina por uma optometrista.

Conforme a denúncia, mesmo sem ter o registro médico e de especialidade, a mulher iria realizar um “mutirão” gratuito de consultas, exames e prescrições em oftalmologia em troca de 1 kg de alimento não perecível.

Ao chegar no local da ação, em uma residência no bairro São Bento, as equipes constataram o crime. Além disso, após os atendimentos, era oferecida a venda casada de armações de grau aos pacientes.

“Nossa equipe foi in loco onde os atendimentos seriam realizados. Perguntamos dos pacientes presentes no ambiente e eles confirmaram a ação. Vistoriamos vários aparelhos utilizados indevidamente por uma pessoa que não é médica e nem tem registro no Conselho Regional de Medicina”, esclareceu a coordenadora do Departamento de Fiscalização do CRM-RR, dra. Talita Picanço.

Segundo o médico oftalmologista e presidente da Sociedade Roraimense de Oftalmologistas, dr. Marcelo Batista, a realização de atendimentos oftalmológicos por uma pessoa não médica pode gerar diversos riscos à saúde do paciente.

“O exame oftalmológico é complexo, vai além do exame para uso de óculos. Tem a detecção de diversas doenças, como o glaucoma. A optometria não é regularizada no país e o exame oftalmológico é um ato médico. Para realizar uma consulta, o profissional precisa de um alvará sanitário do local e isso também não foi feito”, explicou o médico.

A optometrista foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos e todos os equipamentos encontrados no local foram apreendidos.

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