Teve início nesta quinta-feira (03), o III Encontro de Comunicação das Entidades Médicas, evento que acontece em Florianópolis e é promovido pela Federação Nacional dos Médicos e pelo Conselho Federal de Medicina, com o apoio dos Sindicato dos Médicos de Santa Catarina. O objetivo é a troca de experiências entre os participantes de entidades médicas de todas as regiões do país, visando ao aperfeiçoamento das ferramentas de comunicação. O encontro, que continua nesta sexta-feira, 04, conta com a participação de jornalistas especializados em saúde e lideranças médicas.

A primeira palestra do evento, intitulada “O planejamento em comunicação – o desafio de fazer assessoria”, foi proferida pela diretora da FSB Comunicação, Maíra Costa. Segundo ela, a assessoria é responsável por organizar os dados, distinguir o público, o meio, as mensagens e as estratégias para cuidar da imagem da instituição. “A comunicação é extremamente complexa, pois cada pessoa tem sua visão, então cabe aos profissionais da área criar um relacionamento adequado de veiculação”, explicou.
Em seguida, durante a mesa redonda “Manter a identidade, mas agir de forma integrada – estratégia das entidades médicas nacionais”, o diretor de comunicação do CFM, Desiré Carlos Callegari, apontou a necessidade do entendimento dos pontos de interesses e conflitos dentro de cada entidade. “As alianças devem permitir o fortalecimento de seus objetivos, buscando um discurso único, sem ignorar as diferenças”, ressaltou. 
Complementando o debate, a jornalista da FENAM, Taciana Giesel, falou sobre o trabalho realizado entre as três entidades médicas nacionais nas mobilizações dos dias 7 de abril, 21 de setembro e 25 de outubro. “O trabalho envolveu reuniões presenciais, planejamento estratégico das atividades e divisão de tarefas entre os assessores”, pontuou. Ela também destacou a importância da internet e das redes sociais como meio de informar e mobilizar a categoria médica. “O movimento integrado fez com que atingíssemos nossas metas, emplacando notícias nos principais veículos de comunicação, e o principal, fazendo com que as reivindicações fossem contempladas”, concluiu.
No período da tarde, o jornalista especializado em saúde, Ricardo Westin, falou sobre o tema “Jornalismo, saúde, ética e poder”, explicando a rotina dos jornais na produção de notícias do setor. Ele explicou como funciona a elaboração das matérias, a importância dos assuntos na vida da sociedade e deu sugestoes sobre como médicos e comunicadores devem agir. 
O secretário de comunicação da FENAM, Waldir Cardoso, finalizou o primeiro dia do evento com a mesa redonda “A parceria entre técnica e política – a integração entre a assessoria de comunicação e a diretoria das entidades”. O dirigente reforçou a postura atual entre os dois segmentos e propôs melhorias na relação médico-mídia. “É preciso selecionar os recursos para defender a categoria com o necessário conhecimento de todas as áreas. O caminho começa na comunicação interna e passa para a externa, envolvendo a categoria médica e, por fim, a sociedade”, acentuou. 

Abertura oficial

Durante a abertura oficial do evento, o presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, destacou a importância da parceria na realização do encontro com o Conselho Federal de Medicina. 
“Encontros desta natureza nos fortalecem, nos aproximam e nos solidificam e esta aproximação e solidificação são exemplos de um compromisso de que, cada vez mais, temos de trabalhar juntos”. Ele ressaltou ainda que os cursos de formação para dirigentes sindicais, que têm como o objetivo proporcionar conhecimento para que eles possam lidar com as mídias interna e externa, são de extrema relevância.
O presidente do CFM, Roberto d´Avila, também apontou a necessidade de as entidades estarem subsidiadas por profissionais audaciosos. “Precisamos de assessores que nos impulsionem e que não nos deixe com medo da imprensa”, assinalou. Ele sugeriu ainda que a integração da comunicação entre as instituições se intensifique para não criar contradições nas pautas elencadas pela categoria. “Tem de haver uma uniformização do discurso, evitando, assim, qualquer tipo de competição entre nós”, opinou o dirigente do CFM.
O presidente da AMB, Florentino Cardoso, salientou que quanto mais unidas as entidades caminharem, mais rápido alcançarão seus objetivos comuns. “Se cada vez mais nos unirmos, nós seguiremos mais adiante e de maneira mais rápida. Nosso foco será no coletivo, se nós juntos estivermos, conseguiremos chegar lá.” 
Nesta sexta-feira (04), serão abordados os temas “Comunicação alternativa – ainda há espaço para o panfleto” e “O uso das novas mídias e o desafio do movimento médico”.


Fonte : Fernanda Lisboa e Taciana Giesel

 

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