saude crmNa segunda-feira (24), o Conselho Regional de Medicina de Roraima (CRM-RR) reuniu-se com representantes da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Ministério Público de Roraima (MPRR), Ministério Público de Contas (MPC), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Procuradoria Geral do Estado (PGE), diretores de unidades públicas de saúde e a equipe de transição do novo governo. O governador Chico Rodrigues também esteve presente.  

O objetivo da reunião, que partiu da iniciativa da CRM – RR, era buscar soluções para os atuais problemas enfrentados pela saúde estadual, como desabastecimento de medicamentos, falta de materiais e sucateamento de aparelhos. Além, de contribuir com a equipe de transição do governo.

“A reunião foi uma maneira encontrada para tentar amenizar os problemas da saúde e que a próxima gestão não comece sofrendo com falta de medicamentos, um dos maiores problemas enfrentados atualmente. Estamos cumprindo nosso papel de fiscalizar para que não haja danos para ninguém, principalmente para a população que é a que mais sofre”, disse Alexandre Marques, presidente do CRM – RR.

O governador Chico Rodrigues contou que está colaborando com a equipe de transição, pois, o intuito é resolver os caos que se encontra a saúde pública. “Segundo pesquisas 81% da população brasileira afirma que a saúde pública é ruim. A situação não é nada boa, mas, queremos fazer o máximo para que os primeiros meses da nova gestão não sofra com os problemas atuais”.

Para Paulo Linhares, da equipe de transição do governo, a reunião foi importante para o processo de mudança e principalmente para encontrar soluções que beneficiem a gestão futura.

“Essa iniciativa do CRM – RR só vem a contribuir com o período que estamos enfrentando. Esperamos solucionar a falta de medicamentos e no futuro trabalhar com planejamento para que esse problema não venha acontecer”, encerrou Paulo.

FISCALIZAÇÃO – Na semana passada, o CRM – RR fez vistorias no Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazaré e Hospital Geral de Roraima. A inspeção foi feita após um documento enviado pelos médicos da maternidade relatando diversos problemas enfrentados pelas unidades, como a falta de medicamentos básicos e a falta de alguns materiais necessários para procedimentos de rotina.

Com isso, o CRM – RR suspendeu as cirurgias eletivas tanto do HGR quanto da maternidade. “Essa atitude foi uma maneira preventiva, pois, não se pode arriscar  fazer cirurgias sem materiais adequados e medicamentos essenciais. Estamos resguardando a vida da população”, disse Alexandre Marques. 

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