Com o objetivo de discutir a prática da Ortopedia e Traumatologia no Estado, a Comissão do Programa Educação Médica Continuada do Conselho Regional de Medicina de Roraima (CRM – RR) realizou o IV Simpósio de Ortopedia e Traumatologia de Roraima.
O Simpósio aconteceu na quarta-feira (29), das 16h às 20h no auditório do CRM – RR. Participaram do evento médicos da área de ortopedia, residentes e acadêmicos do curso de Medicina.
A palestra de abertura foi realizada pelo ortopedista do Hospital Geral de Roraima (HGR), Alberto Ferreira, com o tema Controle de Danos. Em seguida, a geriatra Lilian Moraga abordou o tema Osteoporose.
O terceiro tema do Simpósio foi “Antimicrobianos e sua ação no tecido ósseo” ministrado pelo infectologista e coordenador do Pronto Atendimento do HGR, Roberto Carlos.
A penúltima palestra tratou do tema Lombalgia, abordada pelo ortopedista, Fernando Veiga e o encerramento do Simpósio contou com a participação do médico de Manaus – AM, Vanderson de Araújo.
Para o coordenador do programa de Educação Médica Continuada do CRM – RR e ortopedista, Vitor Montenegro, o evento já virou uma tradição entre os profissionais da área de ortopedia e acadêmicos.
“O Simpósio além de buscar aperfeiçoar e atualizar os profissionais que atendem na área de ortopedia no Estado, também traz ganho para a sociedade. Já, que nosso Estado há um índice altíssimo de acidentes de trânsito, o que sempre aumenta a demanda de cirurgias. Além deste agravante, muitos acidentes têm deixado pessoas com seqüelas graves e algumas irreversíveis. Quanto mais o profissional da área de ortopedia estiver preparado, será melhor o atendimento à população, por isso a sociedade também sai ganhando”, disse Vitor Montenegro.
Para o presidente do CRM – RR, Alexandre Magalhães, o Simpósio é mais uma oportunidade da sociedade repensar sobre o perigo que o trânsito pode ocasionar.
“Temos vistos acidentes gravíssimos, que tem resultado em muitas lesões e deixado seqüelas graves. Precisamos mobilizar a sociedade para o fortalecimento de políticas públicas de trânsito, pois é mais barato promover a prevenção. Também, oportunizamos nossos médicos a terem acesso a mais informações e conhecimento sobre a área de ortopedia”, disse Alexandre.