Fonte: Folha BV
Foto: Raynere Ferreira
Evento mostrou para os clínicos os diversos temas que estão sendo abordados em várias especialidades
JACKELINY AMAZONAS
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A I Jornada de Clínica Médica de Roraima fez parte do encerramento da programação do Dia do Médico, realizada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). O evento foi dividido em dois blocos abordando os temas das especialidades.
Conforme a conselheira do CRM-RR Jucineide Araújo, o evento foi uns dos passos realizados pela entidade para implantação da sociedade clínica médica no Estado. “A jornada faz parte da programação da educação continuada do CRM. A cada ano, estamos intensificando os eventos da entidade para os profissionais de área e acadêmicos”, comentou.
A conselheira ressaltou que durante todo ano um grupo de conselheiros realiza diversas especialidades com o intuito de fazer reciclagem e atualizar os profissionais de Roraima. “Hoje o Estado tem o número suficiente de clínicos regularmente inscritos no conselho. Para fazer parte da sociedade clínica medica de Roraima, o profissional tem que estar registrado na especialidade de clínica”, frisou Juneide.
A I Jornada de Clínica Médica de Roraima alcançou a meta do CRM-RR pelo número de participantes do evento. “A programação teve a prática diária da clínica médica. O evento foi uma visão para os clínicos saberem sobre diversos temas que estão sendo abordados em várias especialidades”, comentou a conselheira.
Houve a participação dos médicos de São Paulo e Amazonas que ministraram as palestras. Um dos convidados foi o cardiologista Uri Flato, do Hospital do Coração (SP), que ministrou sobre tratamento da hipertensão arterial e infarto.
“Essa é segunda vez que venho ao Estado. Estive em Roraima no ano de 2010 realizando um curso de emergência para os profissionais da Secretária Estadual de Saúde. Estou surpreso com o crescimento dos profissionais da área. Hoje pude observar que barreiras geográficas estão sendo quebradas”, frisou.
A hematologista Rinilza Felizola disse que o conteúdo ministrado pelos palestrantes foi produtivo para os profissionais. “Esse tipo de programação tem que ser com mais frequente no Estado, porque temos dificuldades para nos deslocarmos para outros congressos. Mas quem ganha com essas qualificações são os pacientes, porque os médicos ficam atualizados com o avanço da medicina”, comentou a profissional participante.