MENSAGEM AOS NOVOS MÉDICOS
Caros Colegas.
A solenidade de ontem lhes conferiu o grau de médico pela UFRR. Ninguém é médico por acaso. Essa escolha povoa nossos sonhos desde a infância. O caminho a ser percorrido é muito longo. Começa na difícil aprovação no vestibular e, posteriormente, nos seis anos de curso. Mas o caminho não termina aí. O caminho é sem fim, ou melhor, só encerra quando encerra também a nossa existência. Pois, o conhecimento científico não nos garante o exercício de uma boa medicina. É preciso mais. É preciso disciplina para continuar estudando, para pesquisar e desenvolver habilidades. É preciso, acima de tudo, gostar de gente. Um bom médico tem que ser movido pela compaixão, essa que, sem sombra de dúvida, é a mais humana das nossas virtudes. Há quem diga que a medicina nasceu da compaixão, ou seja, do “sofrer com o outro”. Isso mesmo, o bom médico sofre com o sofrimento que não é seu, e sim, do seu paciente. Como bem escreveu o escritor e contador de história Rubem Alves: “O que faz um médico não são os seus conhecimentos da ciência médica. A ciência médica é algo que lhe é exterior e que ele leva consigo, como se fosse uma valise. Os conhecimentos científicos, qualquer pessoa pode ter. Mas a alma de um médico não se encontra no lugar do saber, mas no lugar do amor”.
O Conselho Regional de Medicina de Roraima tem a honra de recebê-los como membros. E eu, tenho a honra de recebê-los como colegas.

Boa sorte e felicidades.


Wirlande Santos da Luz
 Presidente do CRM-RR

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